Reprodução / Instagram @lucaspaqueta
O meia Lucas Paquetá voltou a ser protagonista no mercado de transferências europeu. Depois de marcar contra o Nottingham Forest e comemorar simulando uma ligação recusada, o gesto do jogador do West Ham ganhou um novo significado. A atuação em campo refletiu o momento nos bastidores: o Aston Villa tentou contratá-lo, mas viu sua proposta rejeitada pelo clube londrino.
O time de Birmingham ofereceu 47 milhões de libras (cerca de R$ 347 milhões) em um modelo parcelado, dividido em três etapas: empréstimo inicial, obrigação de compra após um ano e bônus por metas atingidas. O formato, condicionado por limitações do Fair Play Financeiro, não convenceu os Hammers, que se mantêm firmes em sua posição de não liberar o camisa 10 por menos de 50 milhões de libras (R$ 369 milhões). Assim, Paquetá segue em Londres e, ao mesmo tempo, à disposição da Seleção Brasileira.
No domingo, antes mesmo do fechamento da janela, o meia embarcou rumo ao Rio de Janeiro. Já na manhã desta segunda-feira, se apresentou na Granja Comary, em Teresópolis, para iniciar os treinos com a Seleção. A convocação é especial: trata-se da primeira vez em 2025 que Paquetá veste novamente a amarelinha, após ausências em março, ainda com Dorival Júnior, e em junho, já na estreia de Carlo Ancelotti no comando técnico.
Aos 28 anos recém-completados, o jogador atravessa uma fase positiva no West Ham. São três gols em quatro jogos neste início de temporada, números que ajudam a explicar o interesse de outros clubes. Mesmo com a negativa ao Aston Villa, a expectativa é de que novas sondagens aconteçam em janeiro, quando a janela de transferências se reabre. Paquetá segue valorizado no mercado europeu, mas, por ora, o West Ham não está disposto a facilitar sua saída.
Enquanto sua situação nos clubes desperta atenção, o foco imediato do jogador está na Seleção. O Brasil se prepara para duas partidas decisivas pelas Eliminatórias Sul-Americanas. Na quinta-feira, enfrenta o Chile no Maracanã, às 21h30 (de Brasília), em um duelo que deve atrair grande público. Poucos dias depois, no dia 9, o desafio será ainda maior: a Bolívia, em La Paz, a 4.100 metros de altitude, no Estádio de El Alto.
A chegada de Paquetá reforça o meio-campo da Seleção em um momento crucial, já que Ancelotti busca consolidar sua equipe às vésperas da Copa do Mundo de 2026. Conhecido pela técnica refinada e pela capacidade de infiltração, o jogador do West Ham é visto como peça-chave para dar equilíbrio entre criação e intensidade no setor ofensivo.