Reprodução / Instagram @portugal
Cristiano Ronaldo vive um momento delicado com a seleção portuguesa após ser expulso na derrota para a Irlanda, pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. O cartão vermelho não só tirou o atacante da partida como abriu a possibilidade de uma suspensão que pode afetar diretamente sua participação no início do Mundial. Logo após o jogo, o craque deixou a concentração de Portugal, aumentando ainda mais a atenção em torno do episódio.
A expulsão aconteceu no segundo tempo, quando o árbitro, após checar o lance no VAR, decidiu aplicar o vermelho por uma cotovelada de Cristiano no zagueiro Dara O’Shea, em um momento em que a bola sequer estava em disputa. Como o lance foi enquadrado como agressão, a punição tende a ser mais severa do que uma expulsão comum, podendo chegar a até três partidas de suspensão.
A repercussão do lance ganhou ainda mais força porque, após o apito final, o técnico da Irlanda ironizou a atitude do português, sugerindo que havia “entrado na cabeça” do craque. Antes disso, Cristiano já vinha mostrando frustração em campo, como na cobrança de falta em que acertou a barreira.
Portugal ainda tem um último jogo pelas eliminatórias, contra a Armênia, em casa. Uma vitória garante a classificação para a Copa do Mundo sem depender de outros resultados. Um empate também pode ser suficiente. Só um cenário extremamente improvável colocaria a seleção na repescagem, e mesmo nela, Cristiano poderia ficar de fora caso ainda estivesse cumprindo suspensão.
O regulamento da Fifa deixa claro que qualquer punição aplicada nas eliminatórias deve ser cumprida na Copa do Mundo. Cabe ao Comitê Disciplinar da entidade definir o número de jogos de gancho, mas o Código Disciplinar é direto ao afirmar que agressões, como cotoveladas, socos ou chutes sem disputa de bola, resultam em suspensão mínima de três partidas.
O caso chama atenção também por outro motivo. Esta foi a primeira expulsão de Cristiano Ronaldo com a camisa de Portugal. Aos 40 anos, o atacante segue acumulando marcas históricas, sendo o maior artilheiro de seleções de todos os tempos, com 143 gols em 226 jogos. Justamente por isso, a possibilidade de começar um Mundial, potencialmente o último de sua carreira, fora dos gramados preocupa não só a comissão técnica, mas todo o país.




