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Flamengo e Paris Saint-Germain protagonizaram uma final histórica do Mundial de Clubes nesta quarta-feira (17), com emoção do início ao fim. O time brasileiro lutou, buscou o empate no tempo normal, levou a decisão para os pênaltis, mas acabou ficando com o vice-campeonato após derrota para o PSG.
A tensão tomou conta dos torcedores rubro-negros desde os primeiros minutos, como costuma acontecer em grandes decisões, ainda mais diante do campeão europeu e de um dos elencos mais caros do futebol mundial. Logo no começo, o PSG pressionou forte e quase abriu o placar em um lance que acabou anulado após a bola sair antes da finalização de Fabián Ruiz.
O Flamengo teve dificuldades para escapar da marcação adversária no primeiro tempo. Em uma jogada pela direita, Doué finalizou cruzado, Rossi não conseguiu segurar, e Kvaratskhelia aproveitou o rebote para marcar o gol do PSG.
Na volta do intervalo, o Flamengo cresceu na partida e passou a encontrar espaços. Arrascaeta foi derrubado por Marquinhos dentro da área, e o pênalti foi confirmado após revisão do VAR. Jorginho cobrou com tranquilidade, deslocou Safonov e deixou tudo igual.
No último lance do segundo tempo, Dembélé, eleito melhor jogador do mundo, teve a chance de decidir, mas o capitão do PSG, Marquinhos, acabou errando a finalização após a bola passar por Rossi. Com o empate em 1 a 1, a decisão foi para a prorrogação.
No tempo extra, o PSG criou mais oportunidades, seguindo o plano do técnico Luis Enrique, enquanto o Flamengo se manteve firme defensivamente até o fim dos 120 minutos. O desgaste físico pesou, e o título foi decidido nos pênaltis.
A disputa foi marcada por muitos erros. Depois das conversões de De La Cruz e Vitinha, Saúl e Dembélé desperdiçaram. Pedro teve a cobrança defendida por Safonov, com o VAR confirmando que o goleiro não se adiantou. Nuno Mendes marcou para o PSG, mas Léo Pereira, Barcola e Luiz Araújo também pararam nos goleiros. Safonov foi decisivo, com quatro defesas, garantindo o título ao Paris Saint-Germain por 2 a 1 nos pênaltis.
Após conquistar quatro títulos em uma temporada quase perfeita, o Flamengo encerra 2025 com o bicampeonato mundial escapando por detalhes, mas sob aplausos dos torcedores presentes em Doha.
“Não tem outra palavra que não seja orgulho. É uma pena acabar assim”, disse Jorginho.
“A dor é maior porque chegamos muito perto. Acreditávamos muito”, afirmou o técnico Filipe Luís.
Do outro lado, Marquinhos levantou a taça inédita do PSG, que comemorou como se estivesse em casa, impulsionado pelo investimento do fundo ligado ao governo do Catar.



