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Torcedor do Corinthians é condenado por atirar cabeça de porco em clássico

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Reprodução / Instagram @meutimao

Em um desdobramento do polêmico episódio ocorrido em novembro de 2024, a Justiça de São Paulo condenou o torcedor do Corinthians Osni Fernando Luiz, de 36 anos, conhecido como “Cicatriz”, a um ano de prisão em regime semiaberto. A sentença, divulgada recentemente, é resultado do arremesso de uma cabeça de porco no gramado da Neo Química Arena durante um Dérbi contra o Palmeiras.

O ato, que causou grande repercussão na época, foi classificado como crime contra a paz no esporte. Osni, que tem a possibilidade de recorrer da decisão em liberdade, foi identificado por câmeras de segurança do estádio, apesar de ter usado uma touca ninja para tentar esconder o rosto. Durante a investigação, ele admitiu ter comprado a cabeça de animal no Mercadão da Lapa por R$ 60 e a levado para a arena dentro de uma sacola.

Em sua defesa, “Cicatriz” alegou que a intenção era “fomentar uma rivalidade sadia” entre as torcidas. No entanto, o juiz Fabrício Reali Zia, responsável pelo caso, discordou veementemente dessa justificativa. Na sentença, o juiz afirmou que a cabeça de um animal morto não pode ser considerada um símbolo de rivalidade saudável e que a conduta de Osni incitou a violência entre os torcedores, um problema recorrente e grave no futebol brasileiro.

A atitude do torcedor, que chegou a registrar toda a preparação em sua conta no Instagram, teve consequências não apenas para ele, mas também para o Corinthians. Logo após o ocorrido, o clube foi multado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) devido ao arremesso do objeto em campo.

Este não foi o único incidente envolvendo o torcedor. Em fevereiro deste ano, a Justiça já havia proibido Osni de frequentar os jogos do Corinthians após ele ser detido novamente. A nova ocorrência foi motivada pela suspeita de que ele teria deixado outra cabeça de porco em frente ao Allianz Parque, casa do Palmeiras, em um novo gesto de provocação. A reincidência demonstra um padrão de comportamento que a Justiça busca coibir de forma mais rigorosa.

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