Reprodução / Instagram @samir.xaud
A manhã desta quarta-feira foi agitada na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro. O presidente da entidade, Samir Xaud, foi alvo de um mandado de busca e apreensão da Operação Caixa Preta da Polícia Federal.
A ação faz parte de uma investigação por suspeita de crimes eleitorais que teriam ocorrido em Roraima. Em nota, a CBF informou que o dirigente “não é o centro das apurações” e que nenhum material foi levado pelos policiais. Fontes próximas a Samir Xaud relataram que a equipe da PF permaneceu na sede por cerca de 30 minutos e de fato não apreendeu nada.
No total, foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão em Roraima e no Rio de Janeiro, além do bloqueio de R$ 10 milhões nas contas dos investigados.
O principal foco da operação seria a deputada federal Helena Lima (MDB-RR), da qual Xaud é suplente. Há suspeitas de compra de votos. A investigação teve início em 2024, durante as eleições municipais, quando o empresário Renildo Lima, marido da deputada, foi detido com R$ 500 mil, sendo parte do dinheiro encontrada em sua cueca.