Reprodução / Instagram @fluminensefc
A pausa no Campeonato Brasileiro para a disputa da Copa do Mundo de Clubes, nos Estados Unidos, foi um divisor de águas. Enquanto alguns times usaram o período para recarregar as energias e ajustar o motor, outros voltaram com a corda bamba, sentindo o gosto amargo do retorno.
Após exatos 30 dias de paralisação, de 12 de junho a 12 de julho, o Brasileirão engrenou novamente, e nessas 41 partidas disputadas, já deu para ter uma ideia de quem está com o gás total e quem ainda busca o ritmo.
O Flamengo, por exemplo, voltou com tudo! A vitória por 1 a 0 sobre o Atlético-MG, no fechamento da 17ª rodada, garantiu a liderança do Campeonato Brasileiro. Se olharmos apenas para os jogos pós-Mundial, o cenário é o mesmo: o Rubro-Negro ultrapassou o Cruzeiro, mostrando um desempenho impressionante.
Em cinco jogos, o time de Filipe Luís emplacou quatro vitórias e sofreu apenas uma derrota, para o Santos, com um gol do Neymar na Vila Belibero. A intensidade que o time mostrou nos Estados Unidos segue firme, e o Mengão se reafirma como um forte candidato ao título.
O Botafogo também vem embalado por uma mudança estratégica. Após a saída de Renato Paiva depois da eliminação no Mundial, John Textor apostou no italiano Davide Ancelotti. A troca deu certo: o Glorioso está invicto sob o comando de Ancelotti, com duas vitórias e dois empates. A defesa, que não havia sido vazada até então, só sofreu um gol na última rodada, de Memphis Depay, mostrando a solidez do trabalho do novo treinador.
E o que dizer do Fluminense? A situação é ainda mais delicada. Assim como o Atlético-MG, o Tricolor carioca perdeu todos os jogos desde a volta do Brasileirão: são quatro jogos, quatro derrotas, apenas dois gols marcados e oito sofridos. A equipe, que foi semifinalista da Copa do Mundo de Clubes, sentiu e muito a ausência de seu principal jogador, Arias. Sem o colombiano em campo, o Fluminense não vence no Brasileirão desde 2023; a última vitória sem Arias foi em 1 a 0 sobre o São Paulo, em 22 de novembro de 2023, no Maracanã, pela 32ª rodada daquele ano. Um sinal claro de que a ausência de peças chave pode custar caro.
