Reprodução / Instagram @botafogo
O Botafogo vive um clima de tensão interna por conta do pagamento da premiação referente à Copa do Mundo de Clubes. A diretoria e os jogadores não chegaram a um consenso sobre os valores e a forma de repasse, o que tem gerado desconforto dentro do vestiário.
Durante a semana, representantes do elenco se reuniram com membros da administração para discutir o tema. A proposta apresentada pelo clube foi de parcelar o pagamento em 12 vezes ao longo do próximo ano, medida que não agradou os atletas. Eles alegam que o combinado inicial previa a quitação do valor de forma integral e em um prazo mais curto.
O clube teria recebido uma quantia expressiva pela participação no torneio, mas o montante destinado ao elenco acabou sendo motivo de divergência. Os jogadores esperavam um valor superior ao apresentado pela diretoria, que defende o cumprimento do acordo firmado no início do ano. A diferença de entendimento sobre o cálculo da bonificação fez com que as conversas se tornassem mais tensas.
Reunião marcada por impasse
A reunião que tratou do assunto aconteceu no centro de treinamento e contou com a presença dos líderes do elenco. Segundo pessoas que acompanharam o encontro, o clima foi de cobrança e frustração. A diretoria manteve a posição de que o valor total estipulado está dentro do que foi previamente acordado, enquanto o grupo de jogadores argumenta que a premiação deveria refletir melhor o desempenho da equipe na competição internacional.
Os atletas também demonstraram incômodo com o parcelamento proposto. Para eles, o pagamento em doze parcelas descaracteriza a premiação e transforma o bônus em uma espécie de salário extra, o que não seria justo diante do esforço e da visibilidade que o torneio trouxe ao clube.
Clima de desgaste no elenco
O impasse financeiro acontece em um momento delicado da temporada. O Botafogo ainda luta por uma vaga direta na próxima Libertadores e precisa manter o foco nas rodadas finais do Campeonato Brasileiro. Internamente, há o temor de que a disputa por valores afete a concentração do grupo e gere ruídos no relacionamento entre jogadores e comissão técnica.
Além da questão financeira, o caso reacende discussões sobre o modelo de gestão e a relação entre a SAF e o departamento de futebol. A diretoria busca demonstrar responsabilidade orçamentária, mas a demora na solução do problema pode minar a confiança do elenco.
Expectativa por um bom desfecho
Apesar do clima de tensão, a expectativa é que o caso seja resolvido nos próximos dias. O clube deve apresentar uma nova proposta com ajustes no cronograma de pagamento, tentando atender parte das reivindicações dos atletas. A ideia é evitar que o assunto continue interferindo no ambiente interno e afete o desempenho esportivo.
Lideranças do grupo pedem bom senso e diálogo, destacando que o entendimento precisa ser alcançado de forma pacífica, sem prejudicar a imagem do clube. Já a diretoria promete cumprir todos os compromissos assumidos, mas reforça que o equilíbrio financeiro é prioridade para a temporada seguinte.




