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Roubo no Louvre: museu permanece fechado após assalto

Museu do Louvre

Na manhã de domingo (19), o Museu do Louvre, em Paris, foi alvo de um crime. Quatro ladrões invadiram a Galeria de Apolo e levaram oito joias da coroa francesa em uma operação que durou apenas sete minutos. Um nono item, a coroa da Imperatriz Eugénie, foi recuperado danificado próximo ao museu.

O acesso ao museu foi feito com um elevador mecânico montado em um veículo, enquanto as vitrines eram abertas com uma motosserra movida a bateria. Os ladrões estavam mascarados e disfarçados com coletes amarelos e fugiram em duas scooters.

O que foi levado?

Entre os itens roubados estão:

  • Tiara da Imperatriz Eugénie com cerca de 2.000 diamantes
  • Colar de esmeraldas da Imperatriz Maria Luísa, com 32 esmeraldas e 1.138 diamantes
  • Conjunto de safiras da Rainha Maria Amélie e da Rainha Hortênsia
  • Brincos e broches do século XIX pertencentes à coroa francesa

Um dos itens mais valiosos, o diamante Regent, avaliado em US$ 60 milhões, não foi levado.

A fuga e o pânico no Museu

O roubo gerou cenas de pânico total entre os visitantes. Testemunhas relataram a correria para sair do local. A brasileira Aline Lemos Ferreira registrou em vídeo o momento em que fortes pancadas foram ouvidas nas vitrines, pouco antes da evacuação.

Apesar do caos, ninguém ficou ferido. Os alarmes do museu foram acionados e a equipe seguiu os protocolos de segurança.

Autoridades se pronunciam

O presidente Emmanuel Macron prometeu recuperar as joias e levar os criminosos à Justiça. O ministro do Interior, Laurent Nuñez, destacou que os ladrões eram experientes e que a operação foi extremamente rápida.

O ministro da Justiça, Gérald Darmanin, reconheceu falhas na segurança do museu e afirmou que a ação transmitiu uma imagem negativa da França. A ministra da Cultura, Rachida Dati, informou que os itens recuperados estão sendo avaliados quanto a danos.

Segurança e falhas detectadas

O episódio reacendeu debates sobre a segurança dos museus franceses. Um relatório do Tribunal de Contas revelou que um terço das salas do Louvre não possui câmeras de vigilância. Apesar de um orçamento anual de € 323 milhões, os investimentos em segurança foram considerados insuficientes.

As autoridades francesas mobilizaram cerca de 60 agentes especializados para investigar o roubo e tentar localizar os criminosos.

Comparação com Lupin

O roubo também gerou comparações imediatas com a série Lupin, da Netflix, com Omar Sy. Fãs da produção encheram as redes sociais de comentários, fazendo piada com o crime real e perguntando: “Então, onde você estava neste domingo?” – em referência ao personagem que também rouba um museu na ficção.

Contexto Histórico

Este não é o primeiro grande roubo no Louvre:

  • Em 1911, a Mona Lisa foi roubada por um funcionário italiano e recuperada dois anos depois.
  • Em 1998, um quadro do século XIX foi levado e nunca recuperado.
  • Nos últimos anos, outros museus franceses sofreram roubos de alto valor histórico.

O episódio deste domingo foi chamado de “roubo do século”, dada a ousadia e o valor histórico das joias levadas.

O museu do Louvre permanece fechado

O Louvre permanece fechado temporariamente para avaliação dos danos e reforço da segurança, enquanto a investigação continua. A ousadia do crime e o valor histórico das peças deixam o mundo e a França em choque, demonstrando a vulnerabilidade até mesmo dos museus mais renomados do planeta.

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