Reprodução / Instagram @fluminense
A torcida do Fluminense teve uma noite de emoções à flor da pele nesta terça-feira, na Colômbia. O time garantiu uma vitória suada por 2 a 1 sobre o América de Cali, em um resultado que, à primeira vista, parece ótimo. Afinal, uma vitória fora de casa em um mata-mata é sempre para ser comemorada. O time de Renato Gaúcho agora pode até empatar no jogo de volta, no dia 17, no Maracanã, para avançar para as quartas de final da Copa Sul-Americana.
Mas, para quem assistiu ao jogo com atenção, a sensação que fica é de que o placar poderia ter sido bem mais elástico. O Fluminense teve chances de ouro para “matar” a eliminatória e garantir uma classificação tranquila, mas pecou no ataque. Em um jogo de Copa, onde a eficiência é mais importante do que a beleza, a equipe tricolor foi, ao mesmo tempo, brilhante e frustrante. Dá para aplaudir a vantagem conquistada, mas também dá para lamentar as oportunidades perdidas, que deixaram a vaga ainda em aberto.
As chances perdidas são o grande motivo para a “pulga atrás da orelha” do torcedor. Quando o placar estava 2 a 0, o Fluminense teve o controle do jogo e conseguiu criar inúmeros contra-ataques que poderiam ter se transformado no terceiro ou quarto gol. O atacante Everaldo teve uma oportunidade clara de cabeça, o uruguaio Canobbio acertou a trave, e a equipe teve diversas outras jogadas de perigo que não foram finalizadas. A falta de pontaria permitiu que o América de Cali ainda tivesse esperança, o que se confirmou com o gol de Barrios no final.
E o ataque não foi a única preocupação. A defesa, apesar de não ter sofrido muitos chutes no gol do goleiro Fábio, não teve uma noite das melhores. A fragilidade defensiva ficou evidente em lances que não são contabilizados nas estatísticas, como os erros de tempo de bola do zagueiro Manoel e os espaços deixados na área.
