Você piscou… e o dia já acabou? Calma, não é impressão sua. Nesta quarta-feira (9), a Terra está girando um pouquinho mais rápido do que o normal — o suficiente para tornar este o dia mais curto do ano. Estamos falando de uma diferença minúscula, é verdade: apenas 1,30 milissegundo a menos do que as tradicionais 24 horas. Mas, para os cientistas, isso já é motivo para observação.
Normalmente, o planeta leva exatos 86.400 segundos para completar uma rotação completa em torno de seu próprio eixo. É essa “volta” que marca o que conhecemos como um dia. Mas hoje, a rotação será finalizada um tico mais cedo, por conta de uma aceleração leve e quase imperceptível — pelo menos para nós, meros humanos.
E não para por aí. Segundo previsões, essa aceleração vai se repetir nos próximos meses: 22 de julho e 5 de agosto também terão dias ligeiramente mais curtos, com 1,38 e 1,51 milissegundo a menos, respectivamente.
Afinal, por que isso acontece?
A ciência ainda não tem uma resposta definitiva. Os especialistas explicam que essas pequenas variações fazem parte do “comportamento natural” da Terra e já ocorreram outras vezes ao longo da história. Entre os fatores que podem influenciar estão mudanças climáticas, terremotos, movimentação do núcleo da Terra e até o derretimento de geleiras. Mas nada disso é alarmante.
Ou seja, por mais curioso que pareça, a Terra só está sendo… ela mesma. Um lembrete sutil de que, mesmo no nosso relógio biológico e cotidiano, o tempo pode dar pequenas escapadas. E quem sabe, nesses milissegundos que “sumiram”, você possa se dar o luxo de desacelerar.